Tuesday, December 7, 2010

Arte, Música & Poesia - BOLERO DE RAVEL


Carlos Drummond de Andrade

A alma cativa e obcecada
enrola-se indefinidamente numa espiral de desejo
e melancolia.
Infinita, infinitamente...
As mãos não tocam jamais o aéreo objeto,
esquiva ondulação evanescente.
Os olhos, magnetizados, escutam
e no círculo ardente nossa vida para sempre está presa,
esta presa...
Os tambores abafam a morte do Imperador.

http://www.youtube.com/watch?v=Urfjyj4FnUc




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