Tuesday, December 28, 2010

Objetos viram personagens em festival de teatro em Brasília

Everything you can imagine is real.

Pablo Picasso


Em Brasília, acontece o Festival Internacional de Teatro de Objetos. Nele, atores utilizam diversas coisas para criar personagens que interagem com o público e dão asas à imaginação de crianças e adultos


Um festival de teatro que ainda não é muito conhecido no Brasil, mas que tem muita magia. Objetos do dia a dia sobem ao palco e contracenam com atores para contar as histórias. Veja na reportagem de Poliana Abritta.

Entrar em um mundo surpreendente e encontrar pelo caminho uma banda de piratas no lugar onde objetos ganham vida. Olhar para o pneu da bicicleta e enxergar a delicadeza de uma jovem com seu par. Ver um balde, uma toalha, uma gravata e uma sombrinha dançando na chuva.

“Assim como a criança que pega um baldinho, pega um cabo de vassoura e transforma num cavalinho, pega um balde e transforma num chapéu. Brincando os objetos se transformam”, diz a atriz Ligia Campos.

Com palitos de fósforo, um front de guerra e um bombardeio arrancam gargalhadas. “Arte é isso. Arte é provocação. Tem que ter provocação”, afirma um ator.

Entre tantos estímulos à criatividade, existe um espaço onde o público entra em cena. Quem passa por uma porta se transforma em ator das suas próprias fantasias.

“A gente começa a ver as coisas de um modo diferente. De um jeito que a gente nunca pensou que podia ver”, diz uma jovem.

Um lugar onde abridores de garrafa dançam como bailarinas, copos de cristal são como instrumentos musicais e a louça da vovó vira personagem da Cinderela. Apresentações alimentam a imaginação das crianças.

“Eu vou pegar uma espuma e transformar em um menininho”, diz Felipe Cavalcanti, de 8 anos,

E devolvem aos adultos a leveza da infância. “Todo mundo quando era pequenininho brincou com essas coisas. A gente inventava que o objeto era vivo e que ele era uma coisa muito maior do que ele realmente era no seu dia a dia. Eu acho que a gente começa a relembrar de tudo isso. É muito lindo”, explica a curadora Lina Rosa.

Little prince

Fonte: JN

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