Como Capitu e Bentinho em Dom Casmurro juraram: "Você jura uma coisa? Jura que só há de casar comigo? Capitu não hesitou em jurar, e até lhe vi as faces vermelhas de prazer. Jurou duas vezes e uma terceira: Ainda que você case com outra, cumprirei meu juramento, não casando nunca."
Assim queria eu te jurar o que sempre senti, desejando também que sentimentos fossem atemporais, nunca deixando o vento levar o que se amou.
Triste mundo em que vivemos, em que não se fazem promessas pelo medo do coração partido. Há ainda aqueles que, como eu, se arriscam em dizer tudo e mais um pouco, esperando (sentada) a retribuição. Naquele dia (em as tuas palavras me atingiram como pedras, me fazendo sangrar interiormente), a Cinderela ia embora mais cedo e, com os dois sapatos; sim! sou Cinderela as avessas...
E agora me pergunto: pra quê te espero de braços abertos se você caminha pra nunca chegar? Eu mesma respondo: ainda não existem justificativas plausíveis para minha perda de tempo pensando em você. Se pudesse diria que minhas borboletas estomacais a cada dia voam mais, porém, a cada dia com menos cores.
Você está conseguindo; me deixando pálida, sem esperança, sem emoções, sem expectativas, sem alguém para amar e o pior de tudo, estou ficando sem palavras.
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